
Aos dezanove parte para o Continente e breve passa a fazer parte do grupo de escritores que mantinham a página «O Conto de Domingo", do extinto jornal «Diário de Lisboa», ao tempo dirigido por Joaquim Manso. Curiosamente os contos eram ilustrados pelo pintor Carlos Botelho.
Em 1959, tirado o Curso de Didáctica Pré-Primária «João de Deus», vai à Argélia por razões de família e aí fica um longo ano. O período era crucial: a Argélia a dois passos da Independência! De regresso, traz material para dois livros. Um para adultos (ainda inédito), «A Argélia que eu vi» e um para crianças, «Zora, a Pequena Árabe». Entretanto matricula-se no Instituto Francês, curso que completa em 4 meses e inicia a sua actividade como escritora para a infância. Publica 16 livros em anos consecutivos, destinados ao público infantil: «Contos Para a Maria Madalena»; «Zora, a Pequena Árabe»; «O Tesouro do Mendigo»; «A Maria Pequenina»; «Coisas Falantes e Outras Histórias»; «O Leão Vegetariano» — com ilustrações de TOSSAN; «O Crocodilo e o Passarinho», ilustrado por Sarah Affonso; «Uma História em Botão»; «Contos Para a Catarina»; «Um País Chamado Infância»; «Estrelinha, o Gato Astronauta» (reeditado três vezes); «A Boneca Refilona»; «Crónicas de Músicos e de Pintores»; «A Reboludinha»; «O Ratinho Piparote»; «Umas Férias na Argélia». Colabora também em jornais e páginas infantis.
«Regresso à Casa do Ontem», por outro lado, teve por origem dois projectos literários não levados a cabo: «Em Casa do Ontem» e «Ilha Submersa», o que mostra que a Ilha, a origem à beira-mar, estiveram sempre no seu coração.
Madalena Gomes foi sócia da Associação Portuguesa de Escritores, Sociedade Portuguesa de Autores, Associação Portuguesa de Poetas e da Associação Internacional «LIONS». Esteve também ligada ao Instituto de Apoio à Criança e Associação Portuguesa de Educação Pela Arte.
Faleceu em 2010.
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