05/02/2014

6º B - Histórias à solta na minha rua

Gostaste do livro que acabaste de ler? Quem é o autor? Dá dois títulos deste autor existentes na biblioteca da EB.

Qual a passagem mais marcante ou engraçada para ti nos contos incluídos nesta obra? Queres escolhê-la e partilhar connosco?

28 comentários:

Catarina, Nº4 disse...

Gostei do livro, embora algumas histórias sejam aborrecidas. Na primeira história acho curioso uma senhora ter um macaco no apartamento e deixá-lo fugir. Na minha opinião, a história "Nove vezes nove? Oitenta e um, sete macacos e tu és um" é muito engraçada especialmente no fim quando o macaco lê a palavra banana diz que já está cheio e não quer comer mais.
O autor é António Torrado e dois dos seus livros existentes na biblioteca da EB são "Caidé" e "A ilustre casa de Ramires" que é um livro de Eça de Queirós adaptado por este autor.

Maria João, Nº10 disse...

Gostei, mas a primeira história é um pouco aborrecida. A minha história preferida é "Nove vezes nove? Oitenta e um, sete macacos e tu és um".
Achei engraçada aquela parte em que o macaco vai ao médico, e disse que não andava a ver bem. O médico disse para ele ir à Rua da Horta Seca e perguntar pela Dona Madalena Paciente, e deu-lhe a receita para as mãos para o macaco a entregar à Dona Madalena Paciente, a receita dizia assim:
"Dona Madalena,
Recomendo-lhe este novo aluno. Trate-o bem.
Ele não é burro.
É macaco.
Adeus e comprimentos.
Doutor Olarilas."
O autor é António Torrado.
Duas das suas obras existentes na EB são "Caldé" e "A ilustre casa de Ramires", livro escrito por Eça de Queiroz e adaptado por este autor.

Maria João, Nº10 disse...

A passagem mais marcante foi quando o rapaz escreveu um livro em que a personagem principal era o macaco.

Professor Bibliotecário disse...

E não queres transcrever para aqui uma passagem do livro precisamente mais marcante ou mais engraçada?

Professor Bibliotecário disse...

Qual é, para ti, a história mais aborrecida?

Manuela disse...

A história do Macaco de Rabo Cortado fez-me lembrar uma história, muito antiga, parecida com esta e que eu ouvia num antigo gira-discos e em que os leitores eram brasileiros. Ouvi-a vezes sem conta!

Manuela disse...

Afinal estou pior do que vocês e não estou com atenção nenhuma ao que dizem...o livro que eu li...foi outro...Peço desculpa. O que eu li era uma compilação de histórias tradicionais recontadas a vocês. Prometo que vou ler tudo direitinho.

Marta Nº12 disse...

Apesar de ter gostado de todas as histórias, gostei mais da " Uma história à solta na minha rua", porque a achei divertida. Mas também gostei da "Fu Chow, A Princesa das pulgas", pois é invulgar. Acho que o livro em geral é divertido, pois transmite a vida real, através de animais, de uma forma mais exagerada.

Francisco Nº9 disse...

Está desculpada professora, toda a gente se engana,ninguém é perfeito

Francisco Nº9 disse...

Eu gostei do livro embora parte dele seja aborrecida como por exemplo a história "Os Bichanos Também São Malandros".
O autor é António Torrado.

Francisco Nº9 disse...

A parte mais marcante para mim foi a parte em que o autor expulsa Fu Chow do seu cão:
" -Desampare-me o Pimpão, sua pulga atrevida e abusadora! Desapareça, já, já e já ou eu disparo."

Catarina, Nº4 disse...

"Fu Chow, a princesa das pulgas" ou "A rã Felisbela", porque não têm ação nem cativam, pelo menos não a mim.

Maria João, Nº10 disse...

Está desculpada Professora Manuela. Realmente nós fazemos bem pior.

Ema, n° 7 disse...

Eu achei este livro aborrecido tirando uma história "Nove vezes nove, Oitenta e um Sete macacos e tu és um", pois foi a única que eu gostei realmente de ler.

Marta Nº12 disse...

Adorei a parte da recomendação do médico ao professor, dizendo que o macaco não é burro, mas sim macaco

Professor Bibliotecário disse...

Como disse a todos vocês quando nos encontrámos na BE, na passada 4ª feira, dia 12 de fevereiro, julgo que o livro escolhido para nós lermos e comentarmos todos, não é o mais apropriado para este tipo de comunidade de leitores. É feito de várias histórias contadas com aquele jeitinho a que o António Torrado nos habituou, com uma graça especial de quem nos está a contar histórias ao ouvido, com apartes e moralidades que pretendem transmitir valores.
Há partes muito engraçadas como, por exemplo, aquela da história da formiga Fu Chow, vedeta de um circo de pulgas que se perdeu num vendaval e que acabou no pelo do cão perdigueiro Pimpão que literalmente foi escravizado às vontades desta pulga pedante que só sabia dar ordens. Num tom muito ligeiro e nada violento, o autor vai-nos guiando para uma tomada de posição contra esta pulga que, afinal, representa todos os abusos. A sua tomada de posição, no final do conto, é algo que naturalmente acontece e que, nós, leitores, já queremos que aconteça: "Por tudo isto e porque já me perguntava quem seria, afinal, o dono do velho Pimpão, se eu, se a detestável pulga Fu Chow, decidi tomar providências enérgicas."
Achei de uma ternura imensa a história da Rã Felisbela que queria ter posição de destaque no Jardim Zoológico ao lado dos animais tradicionalmente exibidos neste tipo de espaços. Faz lembrar um pouco a história tradicional da rã que tanto quer ser que começa a inchar, a inchar... Mas esta não nos desperta sentimento desagradáveis porque não pretende ocupar o lugar de ninguém. O lugar que acaba por ocupar, merecidamente, é o de um tanque da roupa, em casa do autor, com direito a tabuleta: "E aqui têm como me veio parar a casa uma rã. E como, afinal, se hospedou em minha casa a rã Felisbela. Não, não se tem dado mal. Vive no tanque da roupa."

Ruben6ºB disse...

Esta desculpada professora.

Francisco Nº9 disse...

Duas das obras existentes na BE são "Hoje Também Há Palhaços" e "Toca e Foge ou a Flauta sem Magica

Rita Nº18 disse...

Está desculpada, porque apesar disso ninguém é perfeito

Manuela disse...

Ora já li algumas histórias do livro e, de facto, ri-me com a do macaco...acho que às vezes vocês fazem o mesmo, reviram o livro, tornam a abrir e não conseguem ler nada. Não é que não saibam ler, o que não conseguem é perceber a mensagem. Neste caso o macaco foi para a escola, embora sem grandes resultados...acho que vocês são mais aplicados e até vão fazendo um esforço. Só falta mais um bocadinho!

Manuela disse...

Também achei engraçadíssimo esse comentário sobre a rã...e os desenhos que acompanham são muito divertidos.

Professor Bibliotecário disse...

O livro contém cinco histórias criadas por António Torrado: "Uma história à solta na minha rua", "Fu Chow, a princesa das pulgas", "A rã Felisbela", "O grilo Grilarim cantarola no jardim", "Nove vezes nove? Oitenta e um, sete macacos e tu és um" e "Os bichanos também são manhosos".
Qual destas seis histórias gostaste mais? E qual aquela que gostaste menos?

Marta Nº12 disse...

Não tive história preferida, mas a que gostei menos foi a "O grilo Grilarim cantarola no jardim", mas no geral achei as histórias todas divertidas.

Francisco nº9 disse...

Gostei mais da história "Uma história à solta na minha rua" e gostei menos da história"Os bichanos também são manhosos".

Professor Bibliotecário disse...

Olá a todos! Há uma história de que ninguém ainda falou e que, por acaso, acho das mais curiosas do livro. É a história do Grilo Galarim que começa na página 35. Para já, a história começa de uma maneira fabulosa porque a maneira como o autor nos introduz esta personagem faz-nos logo sentir pena dela porque é um maestro todo aprumado e afamado que nunca fez nada a ninguém. Vê-lo preso faz-nos sentir revoltados contra esta situação tal como se fosse uma pessoa vítima de injustiça. Foi apanhado de um momento para o outro e perdeu a sua liberdade e dignidade. Depois, dentro da sua gaiola, exibido como um gafanhoto, sentia-se humilhado por um menino, o Jaiminho, que o arreliava só porque queria divertir-se como um rapaz malcriado. Tão maldoso ele se mostrou que, contrariado com o grilo, pegou num insecticida e pulverizou a gaiola com o grilo lá dentro. Meio morto, lançaram a gaiola pela janela e só passado um bom bocado o nosso amigo voltou a ganhar a liberdade merecida.
Ó meninos e meninas, leiam outra vez esta história e respondam ao meu comentário. É uma história deliciosa!

Catarina, Nº4 disse...

Eu gostei da história "O grilo Grilarim cantarola no jardim", porque ensina que não devemos ser cruéis com qualquer tipo de animal ou ser vivo. Foi uma das histórias que mais gostei, assim como "Nove vezes nove? Oitenta e um, sete macacos e tu és um", porque é muito divertida. As que menos gostei foram "A rã Felisbela" e "Fu Chow, a princesa das pulgas", porque eram muito aborrecidas. "Uma história à solta na minha rua" e "Os bichanos também são manhosos" não me chamaram muito à atenção, mas também não são muito más.

Professor Bibliotecário disse...

Ok, Catarina. Mas olha que a história d´"Os bichanos também são manhosos" é gira se pensares nela outra vez. Vê lá só a manha dos gatos vadios para espantar as galinhas que lhes começaram a roubar a comida que caía do prédio sem se saber quem a mandava. Tiveram que inventar uma maneira de as espantar porque já estavam a passar fome e as galinhas eram tão violentas que, mesmo se os gatos as tentassem espantar, eram corridos à bicada. Esta história também ensina que a inteligência muitas vezes tem mais força do que os músculos... Vê lá que um gatito disse que a melhor maneira para resolver esta situação era espalhar a notícia de uma raposa que afinal não existia. Teve de ser ele a criar uma sombra de uma raposa para fazer as galinhas recolher-se de novo na capoeira e os deixarem em paz. Que é que achas? Sentiste o mesmo?

Carolina Lourenço Nº2 disse...

Gostei, embora algumas histórias sejam um pouco aborrecidas . A minha história preferida é "Nove vezes nove ? Oitenta e um , sete macacos e tu és um "
Esta historia é sobre um macaco que resolveu começar a ler mas um dia começou a ver as letras a "dançar" e foi ao medico .
O medico não lhe receitou medicamentos mas sim disse-lhe que ele tinha de ir á escola e as únicas coisas que aprendeu foi quanto era nove vezes nove e dizer banana .
O autor é António Torrado , duas das suas obras existentes na B E são " A flauta sem magia e Toca e foge ".

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