27/09/2014

6º B EB 2, 3 - Seis contos de Eça de Queirós - Prof. Dolores Gonçalves

17 comentários:

Professor Bibliotecário disse...

Estivemos reunidos na BE da E B 2, 3 para apresentarmos o livro que vamos ler.
Sabemos que temos 15 dias, ou seja, até ao dia 28 de outubro.
Depois, começamos a comentar.
A primeira amostra de leitores vai ser a seguinte:
Diana, Rui, Cláudio Ramos, Luana e Jéssica.

Cláudio Ramos disse...

Olá "professor bibliotecário"
Gostei muito do livro ,mas acho que na altura em que o senhor Eça de Queirós andava com umas ideias um bocado "sangrentas" pois na maioria dos contos (em 4) há muito sangue "de um lado para o outro" o suficiente para assustar (à séria) um menino de 7 anos

Diana Almeida disse...

Quando eu fui escolhida fiquei muito entusiasmada.Eu gostei muito do livro principalmente do primeiro conto, porque achei bonito o que a personagem fez.eu recomendo a leitura deste livro.

Jéssica Martins disse...

Eu gostei do livro, principalmente do I conto.Porque neste conto havia uma personagem que fez um ato que nem qualquer mãe o faria. O conto que eu menos gostei foi o "O defunto".
Para além destes, todos me entusiasmaram.

Rui Salazar disse...

No início eu estava com muito entusiasmo.
Eu gostei do livro, porque no capítulo 3 um morto ajuda o D.Rui e não gostei do "tesouro" porque morrem todos no fim.
Este livro para mim foi muito curto

Luana Oliveira disse...

Olá professor "bibliotecário"
Eu gostei do livro porque, foi muito viciante. Eu não gostei tanto do conto "A aia" porque a criada matou o seu próprio filho para salvar o principezinho, e as mães amam os filhos mais do que tudo no mundo.
Eu gostei do "O defunto" porque o enforcado salvou o Rui à procura de D. Leonor.

Professor Bibliotecário disse...

Sabes, Cláudio, o Eça de Queirós, como vais estudar daqui a uns anos, era um escritor realista. No entanto, houve uma fase em que ele era também romântico. Daí ele escrever deste tipo de textos que são, admito, um bocado assustadores. Mas, para mim, são giros... Que é que achas?

Professor Bibliotecário disse...

Eu também adoro esse conto, Diana. Hás-de voltar a lê-lo quando o estudares no 7º ou 8º Anos. Não tenho a certeza. Mas, olha, esta história dá uma lição de vida, de abnegação, de entrega e amor ao próximo perfeitamente invulgares. É de chegar às lágrimas...

Professor Bibliotecário disse...

Jéssica, tal como disse à Diana, também te respondo que gostei do conto. É de louvar a atitude da aia.
O Defunto, realmente, é um conto terrível. Até mete medo... Mas é fascinante! Como é possível que um morto, pendurado no Cerro dos Enforcados, ganhe de novo vida para salvar um homem apaixonado condenado a ser morto à traição. É uma lição de entrega ao próximo!

Professor Bibliotecário disse...

Rui, o Tesouro é um conto muito engraçado! Ensina-nos muitas coisas, nomeadamente, isto: a inveja não leva a lado nenhum. Todos queriam o tesouro para eles e acabaram por se matar uns aos outros. Faz-me lembrar o provérbio popular muito certeiro para este caso: "Quem tudo quer , tudo perde!"

Professor Bibliotecário disse...

Luana, realmente é verdade. Custa aceitar esta mãe pôr à frente do amor pelo filho e seu sentido de obrigação como aia do príncipe. É por isso é que este conto é tão chocante. Dividimo-nos, também nós, leitores em saber o que devia ter acontecido neste conto. Mas, acho mesmo que a intenção do autor era essa: há alturas na vida em que temos de fazer escolhas, muitas delas terríveis. Esta foi uma escolha extrema, mas foi uma escolha heróica.

Jéssica Martins disse...

Concordo consigo professor,realmente só uma mãe que não tivesse amor ao filho faria a atitude que a aia fez.
O conto "O defunto" admito que me meteu um bocado de medo mas foi um conto bastante interessante.

Professor Bibliotecário disse...

Pois, Jéssica... Mete medo, é para isso que servem os contos como este, para nós crescermos dominando o medo. E uma das formas é esta: lermos livros com esse conteúdo. Lembro-me que, quando tinha aproximadamente a tua idade, gostava de ler os contos de um autor norte americano chamado Edgar Allan Poe e de um outro autor inglês chamado Oscar Wilde que escreveu um livro fascinante chamado "O fantasma de Canterville" e outro chamado "O retrato de Dorian Gray". Também gostava muito dos livros de um outro autor chamado François Mauriac. Todos eles escreviam histórias que metiam medo, mas que, ao mesmo tempo, eram viciantes. Adorava tudo aquilo! Era fascinante! Eram assim do género do conto "O defunto". Mas, se tirares deste conto esta parte que mete mais medo, chegas à conclusão de que, afinal, enforcado ou não, morto ou não, esta personagem fantástica regressou dos mortos para evitar um crime hediondo que ia ser praticado, de uma forma covarde e cruel pelo D. Afonso de Lara só porque os ciúmes o levaram a preparar uma emboscada para matar o D. Rui que estava apaixonado pela D. Leonor. Não achas que por baixo de uma história de terror está uma linda história de amor, Jéssica?

Luana disse...

" Professor Bibliotecário "
Concordo com a Jéssica, gostei muito deste livro porque é muito interessante, viciante...
No conto " O defunto ", gostei. Eu gostei muito do que o enforcado fez, porque o enforcado salvou uma pessoa e é impossível um morto viver, mas a criatividade leva a estes contos.

Jéssica Martins disse...

Concordo consigo professor a história de facto foi muito bonita.Mas era escuzado D.Afonso de Lara ter feito uma emboscada a D. Rui porque ninguém escolhe os seus amores.

Professor Bibliotecário disse...

Concordo inteiramente convosco, Luana e Jéssica. Muito bem... é este tipo de comentários que eu queria, isto é, termos opiniões sobre uma história de um livro.,
Luana, este livro é mesmo viciante, não é?
Em relação ao que disseste sobre o conto "O defunto", realmente é admirável o que a criatividade de um autor consegue fazer para nos entusiasmar sobre o que lemos!... Na verdade, todos sabemos que é impossível um morto ressuscitar e vir resolver problemas de conflitos de amor ou outros. Mas é o que me farto de dizer: nos livros, na ficção das histórias que lemos e que só têm lugar também, por exemplo, no cinema, no teatro, tudo é permitido na sua criação (na criatividade, como dizes). É isso que torna os nossos dias menos cinzentos, mais completos. Ler livros é completar a nossa necessidades de preencher os espaços vazios da nossa vida com cores, com fantasia, com coisas impossíveis de aceitar no nosso quotidiano. E nós temos sempre espaço para isso!...
Jéssica, é essa a tua opinião, não é? Também é a minha... O coração não tem dono, o amor não escolhe hora nem ocasião. E foi este motivo que é o teu e que também é o meu que fez, julgo eu, o defunto "levantar-se" e ajudar a D. Rui, não achas?

Jéssica Martins disse...

Acho,que também os ciúmes podem provocar loucuras como foi no caso de "O defunto" na minha opinião amar não é proibido e D.Afonso de Lara ao fazer a ação de tentar matar D.Rui por ele gostar da sua mulher è como se o estivesse a proibir de gostar de alguém que neste caso é a mulher de D.Afonso de Lara.

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